domingo, 25 de julho de 2010

Wait for me .

Perco-me em lágrimas, já se passara das 11 e me encontro ainda lançada sobre lençóis alucinada por vozes que atrapalham minha linha de raciocínio. Golpeada de modo mais sórdido és um masoquistas me deixara aqui, caída sem movimentos, onde somente lágrima arranjara forças para deslocar-se.
Agora, 11h30min, imóvel sem razão, esquecendo de tamanha necessidade para respirar vozes tão pequenas pra quem não tem motivos a viver. Não será desta vez que o telefone tocara, não será neste natal que nossos presentes estarão em nossas árvores. E nossos planos, folhas de rascunho de um sonho bom.
Ah que saudade que deixas meu amor, seus olhares fulgente lançados a mim permanece agora,em retratos, marcados pela saudade, teu perfume permanece sobre meus lençóis e roupas que nunca ousara deixar sobre mim, amava-me.
Espere por mim, viveremos juntos à eternidade. Espere por mim.
Muito distante uma voz tenta alcançar a meus ouvidos, não chegara o bastante para minha permanência aqui, sem ti em meus braços para meu alento. Espere por mim.
Está tudo tão distante agora, sei que ela irá entender, ela mulher amada por meus irmãos e teu marido, minha mãe, minha flor, ela irá entender.
Espere por mim meu amor, sinto a distancia bater, ela me leva até vós.



“Mamãe, entenda, não há mais tempo, sinto minha respiração acuar aos poucos, não há mais vida sem aquele que me completa, ele me espera agora, deixe fluir o que perco agora não procures médico, atenda minha vontade, a morte não és o ponto final seremos felizes mamãe eu juro. Eu te amo.”

Escrito por: Ana Ramos.

sábado, 24 de julho de 2010

Perdição


Que amaste

Não quiseste.

És teu desejo

meu corpo saliente, delicado e ousado.

És minha necessidade

Teu amor,farsante e surreal.

Teu olhar és pérfido

Meus lábios traiçoeiros.

És o fogo, lhe golpeia tragando lhe à teu desejo em mim

És o frio, que ao fim me deparo.

Pois chegaste tua hora,

Decaem minhas forças até meus aposentos.

E tu, volte a senhora tua esposa,

Que ama, como queria que me amastes.

Mas não desejas nem queres

Como me queres e desejas.

Teu caminho à perdição.
Escrito por: Ana Ramos

sexta-feira, 23 de julho de 2010



O dia está esplêndido, tão belo quanto um raio de sol, de repente teu amor a deixa, teu mundo desaba como se fosse o fim.


O que não esperava é que mais belo que raios iluminando seu dia opaco seriam as estrelas brilhando mesmo sem ter uma plateia diante de si.


És o fim do amor mais o começo de uma vida, sem rascunhos, desenhando teu futuro dia após dia.
Escrito por: Ana Ramos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Homicídio doloso.

Um homem para conseguir saciar teus prazeres não delimita teus limites. Talvez não um homem, mas um lixo em forma de gente é assim que julgo a ti, homem horrendo perdido grotescamente em pensamentos minúsculo e monstruoso.
Por parti meu coração, minha mente fraca deixou levar minha vida;
Foi tão lindo como todas as outras descrevem, contagioso, mágico. Me encontro sentada como todas as manhãs numa cadeira nada confortável ouvindo durante horas e horas vozes irritantes em minha cabeça, como um enfeite os ouvidos ascendem as palavras mais essas mesma se depara bem longe de meus pensamentos. Nele pergunto onde estas o homem que me presenteara com a noite mais bela de todas. Como todos eles já se fora um mês e nem ao menos um telefonema.
Acomodada nesta cadeira por um momento vejo as luze embaralhar diante de meus olhos, aquele cheiro insuportável de comida me trazia uma sonolência inexplicável ao me levantar algo me golpeia contra o chão e de lá acordo deitada a enfermaria da escola.
Mais uma vez meus ouvidos fazem o papel de enfeite para os sermões que mamãe lança a eles. No bater da porta de meu quarto tive que rapidamente ao banheiro, pois o enjôo havia retornado.
NÃO PODE SER! Como senão bastasse teu sumiço carregaria agora eu um pedaço de ti em meu ventre?
As palavras da internet golpeavam grotescamente meu coração desgovernando o caminho de minhas lágrimas: náuseas, enjôo, tonturas, seios inchados e incômodos. Sim, havia um ser em meu ventre. E o mesmo dizia os exames feitos.
A voz de meu amor ao telefone estava certa, éramos novos para ter uma responsabilidade dessas, por um momento um silencio se fez e somente nossos suspiros eram possíveis de ouvir, suas ultimas palavras fora a minha maior tortura.
"Foi apenas uma noite, não posso ficar com você, estou longe, tenho minha vida, tire isto de dentro de você, eu pago. ABORTE". E por fim. “Eu te amo meu amor.”
Não havia mais o que pensar, era meu fim.
Dois meses seguidos não dava mais para disfarçar a gravidez, eu inchava muito e o telefone tocou “Meu amor, se quer mesmo seguir este caminho, infeliz por uma gravidez pelo qual não quero siga sozinha, estou indo embora da cidade deixe isso para trás, vamos amanha nos livrar disso e seguimos viajem quem sabe”
Muitas lágrimas rolavam intensivamente, no caminho para o centro médico era esplêndido de como era forte os laços de amor entre uma mãe e um filho ao retornar ao mundo real e vê-lo segurando firme em minhas mãos tuas palavras rolara sobre como tratava tal situação, “apenas uma noite", tenho minha vida", "ISTO",
"ISTO" pelo qual denominado era meu filho e talvez fosse minha maior alegria.
Um lugar nada agradável cheia de mulheres umas 20 pelo menos . um comprimido foi entregue a mim, fui me sentido um pouco mais “mole” devagar, mal me mexia, aos poucos Ricardo, tendo citado teu nome só agora, ajudava ao enfermeiro a me carregar a uma cama, não foi dada nenhuma anestesia e fortemente amarrada a cama fui posta. E a pior coisa foi feita em minha vida.
Com todas minhas forças berrava incontrolávelmente para que me soltassem e deixasse-me sair logo dali com meu filho aos braços, repetia que foi um erro estar ali e queria meu filho. As enfermeiras nada pacientes me mandavam repetidamente a calar a boca.
Ali, não era um local onde se davam com pessoas humanas, era um local a crime eram assassinos e eu, a assassina maior. Um piscina de sangue jorrava pelos meus quadris abaixo, uma sucção imensa tão forte que parecia ter meus órgãos sendo arrancados com a força mais animal e monstruosa, que fora capaz, a enfermeira ousou em dizer que todo sofrimento para garantir que fora morta todos os pedaços NÃO HAVIA PEDAÇOS, havia o meu filho, foi mais forte que eu, com todas minhas energia, embora poucas devidos remédios que me dopara, empurrei a enfermeira lançando-a no chão e avancei a frente onde encontrei o meu diamante, seria um menino, suas partes, agora pedaços estavam expostos a uma vasilha comum , caída ao chão chorei e chorei muito repetindo incansavelmente que eu era uma assassina.



Que Deus tenha piedade das suas almas preciosas.

Baseado em depoimentos anônimos.

Escrito por: Ana Ramos

sexta-feira, 9 de julho de 2010

BFF ♥


E no fim, aquele que lhe prometera o para sempre, vive mediocremente uma vida sem ti, onde palavras passam banalmente quanto o que passou diante de teus olhos, com promessas fáceis com alguém que acredite tanto quanto você acreditou.

És a garota que acreditou não ter cura para tamanha dor. És a mais previligiada.

Encontrara força naqueles que estavam a tua espera, entre asas abertas sobre ti, calçando tuas gotas de lágrimas sofridas revertendo-se ao brilho que contagia por um sorriso amigo.

Não existe dor que atravesse correntes prezas a amizade.

Amigos são a família que Deus nos permite escolher, amores muitos virão tratados por pontos finais, tuas amizades permanecerão como reticências de tua vida.
Escrito por: Ana Ramos

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Boa Noite.




Vamos menina, não viva da dor que um dia lhe cercou, vingue a si mesma.



Dê uma boa noite, pegue o que a noite lhe oferece por direito. A noite é uma criança, ouse dela, busque toda tua inocência e vamos adiante que a noite vai ser boa.


Hoje só o céu é nosso limite olhos famintos seguem sapatos que calçam nossos pés temos radares sobre nosso perfume enlouquecedor.


Ande mais rapido menina, a noite está só começando, a musica está a solta à nossa espera, vamos nos acabar.

Tudo certo, enche o copo, vá com ele,

mexa com tua sintonia, faça-o querer sempre mais, deixe que te roube um beijo e lance tua escencia.Hoje ele é apenas mais um, e tu és de todos, só esta noite.


Não temas o arrependimento, acorde arrependida de que fizeste, mas não durma com tamanha vontade, está tarde mas não se importe, a noite logo vira dia e tudo ficará na memória.

Deixemos aqui este sabado, e outros virão.Sem alianças como tua prisão ou algo que lhe impedisse escolher quem te cerca em tuas noites.



Vingue sempre tuas dores com a maior de suas felicidades, arrependa-se do quanto tenha bebido ou de quem lhe acompanhou à perdição, busque nas aguas claras e belas do mar o encanto de sua natureza, aproveite e reconcilie-se com a vida.


Pense que se sofres por amor um dia é a vida lhe apontando o que lhe espera e dando forças para tuas vitórias, quem te ama não promove tuas lágrimas portanto não deixe a teus inimigos o prazer do cair de suas lágrimas, entregue a teus amigos a felicidade de um sorriso, seje feliz por eles, não deixes abater por quem tenta lhe fazer sofrer, são tombos que a vida nos da onde nem mesmo os céus sabem explicar, espere, por mais tempo que demore chega o porque de todas nossas perguntas.

" A vida nos tras mil males e prolonga a vida"

(Willian Shakespeare)
Escrito por: Ana Ramos

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O sofrimento é opcional.


Ao te ver passar, depois de tanto tempo, talvez o coração não batesse tão forte como o que um dia bateu por saudade de ti, talvez fossem só lembranças que repassara em minha memória, tendo de lembrar como foi bom um dia e não seria tão se houvesse hoje.

Sua frieza imediata não convence nem mesmo ao mais ingênuo passaro dos céus.Desalentou em meu peito, tornou-se tudo banal como fora um dia sem te conhecer.

As linhas tortas que Deus escreve me fizera ler tuas palavras certas. Tu fingiste não notar minha presença. Teus olhos através de óculos obscuros defendendo-se da luz de sol que brilhariam em teus olhos por um momento cruzara aos meus e algo ficou em tua mente.
" A dor é inevitável, mas o sofrimento opcional"
Escrito por: Ana Ramos.