Agora, 11h30min, imóvel sem razão, esquecendo de tamanha necessidade para respirar vozes tão pequenas pra quem não tem motivos a viver. Não será desta vez que o telefone tocara, não será neste natal que nossos presentes estarão em nossas árvores. E nossos planos, folhas de rascunho de um sonho bom.
Ah que saudade que deixas meu amor, seus olhares fulgente lançados a mim permanece agora,em retratos, marcados pela saudade, teu perfume permanece sobre meus lençóis e roupas que nunca ousara deixar sobre mim, amava-me.
Espere por mim, viveremos juntos à eternidade. Espere por mim.
Muito distante uma voz tenta alcançar a meus ouvidos, não chegara o bastante para minha permanência aqui, sem ti em meus braços para meu alento. Espere por mim.
Está tudo tão distante agora, sei que ela irá entender, ela mulher amada por meus irmãos e teu marido, minha mãe, minha flor, ela irá entender.
Espere por mim meu amor, sinto a distancia bater, ela me leva até vós.
Escrito por: Ana Ramos.