segunda-feira, 12 de julho de 2010

Homicídio doloso.

Um homem para conseguir saciar teus prazeres não delimita teus limites. Talvez não um homem, mas um lixo em forma de gente é assim que julgo a ti, homem horrendo perdido grotescamente em pensamentos minúsculo e monstruoso.
Por parti meu coração, minha mente fraca deixou levar minha vida;
Foi tão lindo como todas as outras descrevem, contagioso, mágico. Me encontro sentada como todas as manhãs numa cadeira nada confortável ouvindo durante horas e horas vozes irritantes em minha cabeça, como um enfeite os ouvidos ascendem as palavras mais essas mesma se depara bem longe de meus pensamentos. Nele pergunto onde estas o homem que me presenteara com a noite mais bela de todas. Como todos eles já se fora um mês e nem ao menos um telefonema.
Acomodada nesta cadeira por um momento vejo as luze embaralhar diante de meus olhos, aquele cheiro insuportável de comida me trazia uma sonolência inexplicável ao me levantar algo me golpeia contra o chão e de lá acordo deitada a enfermaria da escola.
Mais uma vez meus ouvidos fazem o papel de enfeite para os sermões que mamãe lança a eles. No bater da porta de meu quarto tive que rapidamente ao banheiro, pois o enjôo havia retornado.
NÃO PODE SER! Como senão bastasse teu sumiço carregaria agora eu um pedaço de ti em meu ventre?
As palavras da internet golpeavam grotescamente meu coração desgovernando o caminho de minhas lágrimas: náuseas, enjôo, tonturas, seios inchados e incômodos. Sim, havia um ser em meu ventre. E o mesmo dizia os exames feitos.
A voz de meu amor ao telefone estava certa, éramos novos para ter uma responsabilidade dessas, por um momento um silencio se fez e somente nossos suspiros eram possíveis de ouvir, suas ultimas palavras fora a minha maior tortura.
"Foi apenas uma noite, não posso ficar com você, estou longe, tenho minha vida, tire isto de dentro de você, eu pago. ABORTE". E por fim. “Eu te amo meu amor.”
Não havia mais o que pensar, era meu fim.
Dois meses seguidos não dava mais para disfarçar a gravidez, eu inchava muito e o telefone tocou “Meu amor, se quer mesmo seguir este caminho, infeliz por uma gravidez pelo qual não quero siga sozinha, estou indo embora da cidade deixe isso para trás, vamos amanha nos livrar disso e seguimos viajem quem sabe”
Muitas lágrimas rolavam intensivamente, no caminho para o centro médico era esplêndido de como era forte os laços de amor entre uma mãe e um filho ao retornar ao mundo real e vê-lo segurando firme em minhas mãos tuas palavras rolara sobre como tratava tal situação, “apenas uma noite", tenho minha vida", "ISTO",
"ISTO" pelo qual denominado era meu filho e talvez fosse minha maior alegria.
Um lugar nada agradável cheia de mulheres umas 20 pelo menos . um comprimido foi entregue a mim, fui me sentido um pouco mais “mole” devagar, mal me mexia, aos poucos Ricardo, tendo citado teu nome só agora, ajudava ao enfermeiro a me carregar a uma cama, não foi dada nenhuma anestesia e fortemente amarrada a cama fui posta. E a pior coisa foi feita em minha vida.
Com todas minhas forças berrava incontrolávelmente para que me soltassem e deixasse-me sair logo dali com meu filho aos braços, repetia que foi um erro estar ali e queria meu filho. As enfermeiras nada pacientes me mandavam repetidamente a calar a boca.
Ali, não era um local onde se davam com pessoas humanas, era um local a crime eram assassinos e eu, a assassina maior. Um piscina de sangue jorrava pelos meus quadris abaixo, uma sucção imensa tão forte que parecia ter meus órgãos sendo arrancados com a força mais animal e monstruosa, que fora capaz, a enfermeira ousou em dizer que todo sofrimento para garantir que fora morta todos os pedaços NÃO HAVIA PEDAÇOS, havia o meu filho, foi mais forte que eu, com todas minhas energia, embora poucas devidos remédios que me dopara, empurrei a enfermeira lançando-a no chão e avancei a frente onde encontrei o meu diamante, seria um menino, suas partes, agora pedaços estavam expostos a uma vasilha comum , caída ao chão chorei e chorei muito repetindo incansavelmente que eu era uma assassina.



Que Deus tenha piedade das suas almas preciosas.

Baseado em depoimentos anônimos.

Escrito por: Ana Ramos

3 comentários:

  1. Nossa Ana, quase chorei aqui!
    Muito bom, parabéns *--------*

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  2. Anna Flávia,
    Foi muito pertinente tudo o que relatou.Parabéns!
    Hoje, do sexo desenfreado e sem responsabilidade, ocorrem as gravidez ditas "indesejadas". O homem como sempre, após alguns minutos de prazer, satisfeitas suas necessidades "cai fora" de qualquer responsabilidade decorrentes de seus atos impensados. Algumas mulheres, que se acham donas de seu corpo, sentem-se no direito de praticar um assassinato. Outras, ainda, movidas pelos conselhos de seus companheiros (cúmplices) agem da mesma maneira.
    Quando colocaremos fim a essas atrocidades? Onde estão os direitos humanos?

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