sábado, 24 de julho de 2010

Perdição


Que amaste

Não quiseste.

És teu desejo

meu corpo saliente, delicado e ousado.

És minha necessidade

Teu amor,farsante e surreal.

Teu olhar és pérfido

Meus lábios traiçoeiros.

És o fogo, lhe golpeia tragando lhe à teu desejo em mim

És o frio, que ao fim me deparo.

Pois chegaste tua hora,

Decaem minhas forças até meus aposentos.

E tu, volte a senhora tua esposa,

Que ama, como queria que me amastes.

Mas não desejas nem queres

Como me queres e desejas.

Teu caminho à perdição.
Escrito por: Ana Ramos

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